segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Ao amigo distante,


         Talvez o tempo seja mesmo o curador de todas as feridas,
         Talvez te ter longe 
         me tenha trazido o equilíbrio
necessário.

Sem (mais) dor. Vazio.

         Sem pretensão de preencher. Nisso ficou aquela relação. 
Quem foi que disse que quando não perdoamos as pessoas, são elas que sofrem com isso? 

A dor é inevitável, lá ela ficará, marcada. Mas, sofrer... 
Esta é - definitivamente - uma escolha.
disse "partir", porque deixar seria muita presunção. Narciso me deu férias; de 10 dias.
Já disse estimar, esperar. Estimo a pessoa - Espero o encontro. De outra cor, noutro tema.

         Agora escrevo o óbvio, o necessário para mim. Perdão. O perdão. Também.

PS. Favor não confundir com o outro "ão". Daquilo que cerca.


Fico orgulhoso e feliz por conquistas à distância. Por novos encontros de alma. RS... Momento de fechar + uns ciclos que possivelmente só tem sentidos cancerígenos*. 

LIBERDADE, lição de 2010: dar as pessoas a liberdade de escolher quem desejam ser. E onde querem estar. 

Assim como um cordão partiu, um prato caiu. nenhum por minhas mãos. Mas respostas tão distintas... Talvez sejam meus olhos; um espírito velhinho e rabugento!  (:P) Talvez, constatação.

Às vezes é só, difícil, começar a faxina. Ai, vontade de comer pizza. (¬¬')