quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Boas Festas!


Sempre fomos bons em fazer a decoração de Natal, em especial árvores...

Eu mesmo até tive por uns tempos minha própria árvore e presépio em meu quarto (acho que lá projetava aquele Natal impecável, que era completamente dissonante de nossas reuniões familiares por um “certo” período da nossa vida). Hoje, de volta a minha casa “natal”, tenho a certeza de que tenho, diante de minha passagem, uma das mais belas árvores que pude apreciar nos últimos passeios da terra ao redor deste implacável sol.

             É final de ano, sabe?! Aquele período onde as pessoas ficam ainda um pouco malucas, crentes que tudo mudará (é, sei que tenho fortes tendências a isso). Fato é que não temos mais tanto tempo pra essas coisas e tenho experimentado uma sensação de atropelamento das festividades e de todo esse clima. – Talvez o calor seja responsável por alguma perda nesse sentido...

Passamos (minha família e eu) por um período de lembranças, conflitos e tudo mais o que até me deixou bem, pois afinal fim de ano em família sem briga não é a mesma coisa... O problema é que rimos mais do que nos irritamos e até recordamos com saudosismo alguns “barracos homéricos”...

Claro, esse texto não pretende seguir nenhuma estrutura temporal ou qualquer métrica responsável.

Mas ao ver a árvore sabia que tinha que fazer o que estava adiando há tanto tempo. E hoje, já passado o Natal, já tendo a Hebe se despedido do SBT e dado um discurso bacana em seu último programa na emissora. Ouvindo o meu avô cantar (e minha garota chorar) – “Já fazem onze anos e a gente está agora escutando sua voz... tão limpa!”. Lembre com essa saudade gostosa mãe, sem a tristeza, só dessas coisas divertidas... (e num cúmplice olhar rimos)

Tinha que escrever para uma grande pessoa nesse ano. Tinha que fazer duas criticas (que até hoje estão inacabadas) e tinha que escrever pelo fim desse ano, pelo fechamento de mais um ciclo e tudo mais... Simplesmente relevava e fingia que não tinha tempo para isso. Mas aqui estou – e, querido diário, ainda vou escrever essas três coisinhas que me prometi... – escrevendo o último texto (pela ordem “crono”lógica) de 2010.

Como quero enterrar logo esse ano!

             Andando por estas ruas que me conhecem tão bem, sentido calor como nunca, revendo (e me surpreendendo algumas vezes) pessoas “de minha época”. Vim para passar um longo período por aqui. É até esquisito, mas reconfortante. Tem coisas que nunca mudam. Outras... É impressionante, neste ano tive 5 cabelos diferentes! É bom também para colocar algumas coisas em equilíbrio. Sou formado. Ai! 2011 será passagem para 2012. Trabalho pela frente. “Where do I go” de novo em minha mente... Soteropolitano por mais um ano, pelo menos. Isso é o que se têm de possivelmente concreto até agora, o resto, bom, o resto deixa que eu me resolvo.

             Há quase um ano comecei a escrever aqui. Esse ano, não sei se in ou feliz mente, o saldo de coisas negativas superaram as positivas. É assim, acontece. rsrs

Sim, estou feliz com muita coisa. Uma coisa não anula a outra. É apenas uma constatação. Que coisa!

             Um importante período para o fechamento de ciclos foi este ano. De muitas maneiras. Até o ciclo mais improvável se completou: EU FUI PRA JULIO BOCCA(!!!!). Pelos que se foram, pelos que atravessaram e pelo que virá: uma boa virada!

Juazeiro do Norte, 27 de dezembro de 2010.

É, a decoração vai ficar linda...

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PS. Aninha, obrigado por minha formatura e me deixar ser ator; meninos, obrigado por nossa formatura conquistada no fronte; Cláudia, obrigado por ter me dado tanta força (você me segurou!); Guri, obrigado por... por me fazer ver quem sou (novamente) – to torcendo por vocês!; Martinha e Paty – Obrigado por ser de graça e sincero; Amandita, obrigado pelos deveres de casa... você me fez desnudar o que há tanto tempo era tão... meu; Família [T(a)+L(a)], obrigado por manterem esse infame vivo (e feliz) em SSA – no mundo – por mais um ano!

PS². Não, não quero saber se achou piegas. Agradeci mesmo, ora que coisa, você é só um registro. É pessoal! #prontofalei