Não, não sou de escrever muito, nem tenho esse dom, apenas quis falar, até mesmo brincar, desaguar:
Agradeço ao encantamento do qual participamos, nos encontramos admirador e astro. Colegas de trabalho, amigos futuros.
Depois, muitas pontes passadas, outros encontros, devaneios, trocas, sinceridade e um querer comum, algo pra partilhar nisso que é nosso ofício, nosso dever, essa vontade.
Processos de formação, semestre que quase forma plural, mas um pouco antes ela me chama, é fato que não apagamos o fogo no olhar limpo e cúmplice... Assim foram alguns encontros, outros tantos desencontos.
É, ela chama. Eu a procuro, entregamos no encontro um ao outro como da primeira vez e sim, fico tão feliz por tantas voltas, por aquele feitiço e feiticeira, por mais esse encontro e principalmente pelo convite.
Quiçá um caminho já previsto como sem volta. O encontro sempre contamina (compartilho disso), e, ainda que em seu breve re-contato, ele já se espalha, cria, possibilita, sim: aqui ainda falo teatro, ainda dança, canto, ainda mistura. Contaminados pelo encontro, ela e eu, misturados, sonhamos.
Se ela "canta", eu danço. Enquanto canto - encanta. E falamos de tantos... Encontro de dia com noite, de águas, de luz e mistério. De dores... e superações, superstições.
Assim como a já conhecida ave que se desfaz em cinzas para poder se re-criar...
Renascem, tal como Fênix.