sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sobre as "diferentes"

 


"...Aí você olha e pensa: bem se eu chego no aeroporto e as torneiras do lugar são assim... pelo menos a gente sabe que é um país amigável!"
Capítulo I – Desvirginando-se de Buenos Aires


Uma semana se passou, as coisas começaram a se ajustar, outras nem tanto. Mas uma coisa é certa: não fiz tudo o que poderia ter feito! (vamos encarar como período de adaptação).
No exato sábado seguinte a minha chegada pus fim a uma coisa que me angustiava muito e criei/postei minha primeira página do meu “querido diário”. Sei que nem a todos interessa ouvir, mas seguindo um conselho de um amigo, isso vai me trazer boas lembranças... 


Sádado, 16 de janeiro de 2010

          Depois de um bom tempo de preparo para esta odisseia (o que incluiu coisas como dirigir e atuar em um “Presépio Vivo” ou fazer várias aulas de dança no Ceará), chego ao dia de viajar com coisas ainda não fechadas, como por exemplo: onde ficaria aqui. Os dias que precederam este foram de uma luta incansável e, mesmo assim, no horário do meu vôo ainda não havia confirmação se eu tinha ou não um lugar pra "passar uma chuva".

          Na conexão (de quatro horas no aeroporto de Guarulhos) gastei uma parte considerável da minha caixinha de viagem com ligações para a Argentina, com internet (é, não tinha rede pública disponível) e outras coisinhas mais. Faltando 15 minutos para o meu embarque, por fim, tudo estava resolvido com meu último telefonema – o resto... Já falei.

         Quando chego ao apartamento, onde deveriam estar me esperando para me entregar as chaves, não tinha ninguém!!! É, o funcionário da empresa se atrasou com a outra mulher que fora atender antes... Esperei por 2h e, após ter xingado até a 457ª geração desse ser por telefone (em castellano, pois aca no se habla español) ele finalmente chegou e, pra rimar, tudo se acertou!!!  Conheci meu apartamento, minha morada em Buenos Aires! ... (capítulo a parte).

         Domingo dei meu primeiro passeio na cidade, lindaaaaaa!!!! E percebi que até os mendigos poderiam ter uma carreira como modelos, mas deixa pra lá... Fui a busca da Fundación Julio Bocca, que de acordo com o Google maps ficava do lado da Plaza de Mayo... pois é, descobri que não fica! E, por sinal, eu passei por ela na ânsia de chegar a tal praça. 

          A praça, a propósito,  é linda, é onde fica a Casa da Barbie (ops!), a Casa Rosada, etc, etc.  Chegando lá, fui procurar a Fundación, e nessa busca falei com alguns turistas, distribuí simpatia, parei um casal gay muito simpático que tinha um mapa, começamos a conversar, depois até me chamaram pra... Enfim, isso não vem ao caso, o fato é que não era lá! Por sorte tinha decorado o endereço dela e, no tal mapa, vi onde ficava. Voltei. E descobri uma das melhores coisas da viagem: ela fica a dois quarteirões do meu apartamento (muito mais perto do que eu imaginava quando o aluguei).

Peculiaridades da cidade deixo pra outra postagem (é que tem muitas coisinhas!!!!).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Exórdio

                       É... eu cheguei!!! "Buenos Aires aca estoy"

            Este ser acabado, mas que ainda sorri (de forma muito natural) foi o mesmo que passou por tormentas em série antes de desembarcar nesta cidade. Essa foto foi tirada nos meus primeiros minutos em Baires no banheiro do aeroporto (que situação, eu sei!).

         Cheguei no dia 16 às 19h50min horário local de um dia sem (quase) fim. Há muito o que falar, mas não sou desses! O que importa saber agora é que, ao final desse dia eu tinha onde ficar, um taxi me esperando e um mundo a descobrir... [não, não é Avatar.]

           Um mundo de torneiras com formatos digamos... "diferentes", de pessoas adoráveis (e lindas), de tentar neutralizar o sotaque de um curso miojo e de conhecer uma pequena Europa escondida na América do Sul.

Pois é, "la aventura empieza ahora" (tsc tsc tsc) ¿Vamos?