segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Rio - um ponto.

Where do I go?! Follow my heartbeat... Follow my dreams... Sem mais silêncio, só quero cantar.

Hoje me despeço do Hair. No avião, estou assistindo a performance do Gavin Creel como Claude Hooper Bukowski. Um belo espetáculo. Pelo qual me apaixonei. Mas, quando não me apaixono?! Esse sem dúvidas foi um grande tapa na minha face. Não gostava do filme, achava longo e chatinho, mas a peça tem uma vitalidade... Me rendi.


Por ele invadi seu espaço. Te fiz chorar, fiz teu ato de desespero. Virei uma quase notícia. Uma boa história com certeza, ainda sem final. In feliz.

Triste sim, me sentindo impotente e engolindo um fracasso. Mas o que fiz, ninguém poderá tirar. Sinto-me honrado pelos GRANDES amigos que tenho – pessoas que estão por mim. Mesmo. E espero que sempre, pois é mútuo. Não vou citar nomes porque não se faz necessário.

Foi mesmo revigorante ver que tenho tantos comigo e “pormigo”. Uma grande corrente de boas energias me sustentou e me deu coragem. Coragem esta que vocês acreditam que eu tenho, mas que não sei como consigo ainda hoje convencer as pessoas disso.

Essa minha estada no Rio me trouxe muitos ensinamentos. Muitas certezas (do que sou mesmo. Não posso fugir disso). Muitos sentimentos, entre eles o da covardia e do preconceito.

Rio, você me deixou marcas. Mais marcas. Sempre marcas.

Do que se foi. Quem sabe me reconquiste. Não depende mais de mim. Aperto o stop. Peço “arrego”. Deu Game Over. Um bom dia ou uma vida em dia agora depende do que receber, pra não atravessar. Direitos. Só uma ave gélida de coração quente como lembrança.

Das portas na cara. Dos nãos em alto e bom tom. Do preconceito. Do culto ao corpo. Da imagem acima de qualquer coisa. Do bairrismo. Da covardia. Do renascimento. Das ideias que retornam. Das certezas de querer mudar o (meu) mundo. De saber que podia. Que posso. Que não sou leigo. Que sei o que fazer e até o que querer.

Fantasias, sonhos, ilusões? Talvez. Mas isso é o que me dá o sopro da vida. E não importa o que digam, ainda que “dançando no escuro” sou feliz – ou pelo menos tento.

Pessoas todas, queridos e preteridos. Ceará e Bahia. Raphael está renascendo. Raphael está de volta – aquele Raphael que se ilude fácil, mas que sabe tornar real. Ainda.

Um respeitoso beijo.

Raphael Veloso

Ps. Cheio de antigos projetos que precisam de um cais.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Maus bocados

 A cidade é uma estranha senhora que não te sorri, só te devora.

Dias tensos, infames, desonestos, desgastantes. HUMILHANTES. Mas não sei... "I believe in God. And I believe that God believes in Claude - That's me! That's me!" . Quem sabe. Quem sabe...


Canso. logo insisto. 


Não sei o que me move.  Neste último sábado, me senti vítima de preconceito. Neste sábado, fui ceifado, sem pena de um processo que nem comecei. Só em mim. Só em mim. 


Não. Um simples e puro não, a negativa de poder se mostrar para aí sim, poder ser retirado. Na frente de muitos. Tantos, e eu.


Uma dor. Um "não qualificado" para o teste. Um papel e uma foto. Um trabalho de verdade (de minha parte), sei quem sou e no que acredito. Não quero mais ser subjulgado. Não me cabe mais esse papel neste teatro. CANSEI. 


Sou, quem sabe, um eterno apaixonado condenado a não passar de uma imitação na vida de um "dançando no escuro". Amo em demasia muita coisa. Convenço, seduzo, me encanto e encanto, num dom que não é jogo nem joguete. QUERO.


Quero amor, quero arte, quero viver. BEM... Preciso, quero saltar, quero levar, quero você. Quero eu me encontrar, refletir e sentir. 


Não. Ainda não acabou. 


hauhauahauahauhauahauah


Não seria "Raphael" assim. 


Hoje, ou melhor ontem (já é de madrugada), Fui fazer o que sabia que teria que fazer ou não me perdoaria.


Há de passar mais águas por esta ponte. Eu criei um canal, eu vou. 


Noite feliz - dia de paz (e borboletas na barriga). Alma limpa.


I believe in Claude, that's me!


heheheheheheheh


OBRIGADOOOOOOOOOOOOOOOO